A dor no braço é mais comum em meninas
A dor no braço é mais comum em meninas Não confunda toda dor que você vê em seus filhos com dores crescentes. Você também deve considerar a síndrome da dor regional complexa.
Síndrome de dor regional complexa
A síndrome de dor regional complexa é geralmente vista na infância. A condição, que muitas vezes se manifesta com alterações na pele, é caracterizada por dor severa e prolongada nos braços e nas pernas. No entanto, nem todas as dores nos braços e nas pernas devem ser confundidas com dores de crescimento em crianças.
Dor de braço e perna de longa duração
As queixas das crianças de dor prolongada nos braços e nas pernas não devem ser tomadas com leviandade. Porque essas dores, que são muitas vezes confundidas com dores de crescimento, podem indicar síndrome da dor regional complexa. Ao contrário das dores de crescimento, a síndrome da dor regional complexa, que causa dor bastante severa e mudanças na pele, é frequentemente vista durante a adolescência. A síndrome, que ocorre especialmente por volta dos 12 anos de idade, é mais comum em meninas jovens. A síndrome da dor regional complexa também pode se manifestar com dor em diferentes partes do corpo, especialmente nos braços e nas pernas. A síndrome pode ocorrer após um evento estressante, como desconforto, trauma, infecção, estresse emocional e cirurgia. Também pode ser desencadeada por trauma, como medo antes de um procedimento cirúrgico, queda ou colisão ou separação dos pais.
Se houver inchaço ou descoloração
O diagnóstico da síndrome de dor regional complexa baseia-se na dor severa e prolongada, bem como se restringe as atividades diárias, se responde ao tratamento e a presença de alodinia (resposta à dor a estímulos que normalmente não causariam dor). Para um diagnóstico definitivo, são utilizados os seguintes critérios:
• Presença de um evento que se pensa ter iniciado a dor, • Dor severa ou persistente com toque leve à pele, • Inchaço, alterações do fluxo sanguíneo ou descoloração na área afetada, • Nenhuma causa conhecida de dor e imobilidade, • Ausência de uma doença nervosa conhecida.
Mobilidade reduzida da área dolorida
Quando todas as queixas se juntam, a rotina diária das crianças começa a deteriorar-se e isso pode até levar ao absentismo escolar. Com o tempo, algumas crianças podem desenvolver uma cor de pele manchada pálida e roxa, baixa temperatura corporal e sudorese excessiva ou baixa na área onde a dor é sentida. Às vezes, a criança prefere permanecer imóvel, fixando a área dolorosa. Isto leva a uma diminuição na capacidade de movimento da área não utilizada ao longo do tempo.
Na síndrome de dor regional complexa, a fisioterapia é aplicada principalmente. Como a criança será mais afetada por esse processo de tratamento, que é difícil tanto para a criança quanto para a família, e pode se sentir sob estresse, o apoio psicológico também é recomendado. O apoio das famílias para que seus filhos os mantenham na escola e com amigos também contribui para o sucesso do tratamento.